Por Kimberly Ferreira Enfermeira – COREN RS 552072

 

Com certeza nos últimos tempos você tem ouvido muito sobre o vírus que tem atingido diversos países nos últimos meses; o corona vírus. Assuntos como a forma de transmissão, os sintomas, tempo de isolamento necessário. Mas as questões trazidas aqui hoje estão entre as dúvidas mais frequentes, então acompanhe conosco e entenda mais sobre este vírus mantendo-se atualizado para também poder esclarecer aos seus familiares.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, preparou uma lista com algumas perguntas e respostas sobre o coronavírus. Pontos que ainda não tinham estudos e hoje estão um pouco mais aprofundados, e trazemos para vocês. Acompanhe:

 

O “período de incubação” se refere ao tempo entre a infecção do ser humano pelo vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no caso da Covid-19 esse intervalo varia de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias.

 

Sim. Pelos dados apresentados até momento, o período de incubação do vírus pode variar de 2 a 14 dias.

 

Sim. Fumar danifica os pulmões e outras partes do corpo. Além disso, aumenta o risco de desenvolvimento da forma grave da Covid-19.

 

  • Existe tratamento para um novo coronavírus?

 

A OMS afirma que não há tratamento específico para a doença causada por um novo coronavírus. No entanto, muitos dos sintomas podem ser tratados e, portanto, o tratamento tem como base a condição clínica do paciente. Além disso, os cuidados de apoio às pessoas infectadas podem ser altamente eficazes.

 

 

Em média, as pessoas começam a melhorar a partir do sétimo dia e ficam boas em cerca de 10 dias, devendo ficar isoladas no mínimo por até 14 dias após o início dos sintomas.

  • É possível ficar imune ao Coronavírus?

Ainda não há evidências científicas que comprovem a imunidade adquirida após a infecção do Coronavírus. Inclusive uma pessoa pode adquirir o vírus mais de uma vez, apresentando ou não seqüelas após o período de isolamento.

Nesse momento também é importante mantermos nossa imunidade em dia. Algumas práticas podem ser essenciais para nos ajudar no combate ao vírus.

  • O uso de cloroquina (ou hidroxicloroquina cura a infecção por covid-19?

Ela pode melhorar seu bem-estar pelo “efeito placebo”, mas não vai reduzir sua chance de ir parar no hospital ou te ajudar a curar-se do vírus (e lembre que ainda são muitos os efeitos colaterais possíveis). Aliás, nenhum “placebo” vai te curar de doença ou agente externo que necessite de sua resposta imunológica.

 

  • O que dizem a Anvisa e o Ministério da Saúde sobre o uso da Ivermectina na prevenção do covid-19?

 

Diante do aumento da procura pela ivermectina, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou em 9 de julho uma nota em que alertou contra os efeitos colaterais do medicamento e disse que não há provas de sua eficácia.

“Também não existem dados que indiquem qual seria a dose, posologia ou duração de uso adequada para impedir a contaminação ou reduzir a chance de gravidade da doença. Os resultados encontrados in vitro não podem ser tomados como verdadeiros in vivo”, disse a agência.

A Anvisa informou ainda que havia então 26 estudos clínicos da droga contra o coronavírus, entre eles apenas um feito no Brasil, pela Universidade Federal de São Carlos, que só deve ser concluído em meados do ano que vem.

O documento também dizia que a Anvisa não recomendava seu uso para tratar a doença ou como prevenção. Mas a agência suprimiu esse trecho, bem como um alerta contra os perigos da automedicação, em uma segunda versão da nota publicada no dia seguinte.

O novo comunicado manteve a menção de que um remédio deve ser usado conforme indica a bula, mas acrescentou que não há estudos conclusivos de que a ivermectina não funciona contra o coronavírus.

 

  • Quais as medicações indicadas contra a Covid-19?

No momento, só o antiviral remdesivir e o anti-inflamatório dexametasona estão bem posicionados na corrida da ciência em busca de uma droga que contra-ataque o corona vírus “Mesmo assim, ambas se mostraram eficazes em pacientes com versões graves da doença. Ainda não há nada que impeça a infecção ou sua evolução para as formas mais severas”, diz Cunha.

Até agora, o melhor tratamento, assim como no caso da dengue e de tantas outras infecções virais para as quais não há fármacos específicos, é o bom acompanhamento médico. Ele envolve internação quando necessário e monitoramento de sintomas que indiquem gravidade.

E vale destacar que, na maioria das vezes, o próprio corpo se livra da enfermidade. “De dez infectados pelo corona vírus, oito se recuperarão sozinhos, independentemente do medicamento que tomaram ou não. Isso pode passar uma falsa percepção de que esses compostos funcionam”, destaca Cunha.

 

  • Existe uma vacina para o novo coronavírus?

Não. Quando uma doença surge, não existe vacina até que uma possa ser desenvolvida após testes em laboratório. Segundo a OMS, este processo pode levar alguns anos.

 IMPORTANTE : Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar  tratamentos e receitar medicações. O conteúdo apresentado possui apenas caráter informativo.

 

Referencias

Instituto Lado a Lado pela vida. OMS: perguntas e respostas sobre o coronavírus. Disponível em <https://www.ladoaladopelavida.org.br/detalhe-noticia-ser-informacao/oms-perguntas-e-respostas-sobre-o-coronavirus> Acesso em 22 de setembro de 2020.

BRASIL, Portal FioCruz. Fundação Owsvalo Cruz: uma instituição a serviço da vida.  Covid-19 perguntas e respostas. Disponível em < https://portal.fiocruz.br/coronavirus/perguntas-e-respostas > Acesso em 22 de setembro de 2020.

 

 

 

 

 

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