Por Kimberly Ferreira Enfermeira – COREN RS 552072

A asma é uma das doenças crônicas mais comuns que afeta tanto crianças quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo cerca de 300 milhões de pessoas. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos.

É uma doença comum das vias aéreas ou brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões) causada por inflamação das vias aéreas.  A asma causa os seguintes sintomas:

  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Sensação de aperto no peito ou peito pesado;
  • Chio ou chiado no peito;
  • Tosse;

Esses sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas. Os sintomas também variam bastante ao longo do tempo. Às vezes desaparecendo sozinhos, mas a asma continua lá, uma vez que não tem cura.

A asma varia muito de pessoa para pessoa e num mesmo indivíduo. Tem épocas que pode ser muito leve e os sintomas desaparecerem e tem momentos em que pode piorar muito, necessitando atendimentos de emergência e até mesmo internação.  As crises de asma também podem variar, umas sendo mais fortes do que as outras.

 

Existem os gatilhos da asma, ou seja, fatores que quando o asmático é exposto e eles podem piorar muito a asma ou fazer aparecer sintomas, são eles:

Como é feito o diagnóstico da asma?

Inicialmente o médico pergunta sobre o que você sente e tenta entender como os seus sintomas podem fazer parte da doença. Assim, você será perguntado sobre falta de ar, chiados no peito,  cansaço, tosse, produção de muco (secreção tipo clara de ovo), dificuldade para fazer suas tarefas e/ou exercícios habituais.

É importante contar sobre o horário em que estes sintomas ocorrem porque, geralmente, nos asmáticos existe uma piora durante a madrugada e ao acordar. Também é importante falar se esses desconfortos melhoram usando algum remédio ou espontaneamente.

Neste momento o médico tem uma boa idéia sobre se você tem ou não asma. Mas ele precisa ter certeza, para lhe ajudar e não prescrever remédios desnecessários. Para isso, deverá solicitar uma prova de função respiratória ou espirometria: neste exame, você vai soprar em um computador que transformará a quantidade de ar que sai em números. E são exatamente estes números que dirão se você tem asma.

A asma não tem cura, por tanto mesmo se você não tiver nenhum sintoma, a asma está presente, embora não exista cura, existem tratamentos que melhoram muito os sintomas da asma e proporcionam o controle da doença.

O tratamento da asma deve ser individualizado, pois o que serve para um asmático muitas vezes não serve para outro, por isso o tratamento da asma deve ser orientado pelo seu médico.

A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: (1) medicação chamada controladora ou de manutenção que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, (2) medicação de alívio ou de resgate que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.

As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios. As principais medicações controladoras são os corticóides inalados isolados ou em associação com uma droga broncodilatadora de ação prolongada, também conheciddas como “bombinhas”. As medicações controladoras diminuem o risco de crises de asma e evitam a perda futura da  capacidade respiratória. O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.

IMPORTANTE : Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar  tratamentos e receitar medicações. O conteúdo apresentado possui apenas caráter informativo.

 

Referencia

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Asma. Brasília. Disponível em <https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/> Acesso em 20 de julho de 2020.

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