19/09 – Dia Mundial do Doador de Medula Óssea

Dia Mundial do Doador de Medula Óssea - Clínica DS Saúde, Clínica em Pelotas, DSSaudeConvenios.com.br
Dia Mundial do Doador de Medula Óssea – Clínica DS Saúde

No dia 19 de setembro será celebrado o Dia Mundiado Doadode Medula Óssea. A data visa promover conscientização sobre a importância da doação de medula óssea, que é fundamental para pacientes que precisam de transplante para a cura de doenças relacionadas à produção de células do sangue e a deficiências no sistema imunológico.

O transplante de medula óssea pode ajudar no tratamento de cerca de 80 tipos de doenças em diferentes estágios e faixas etárias, sendo que os principais beneficiados são pacientes com leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas). Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com transplante de medula, como as mielodisplasias, doenças do metabolismo, doenças autoimunes e vários tipos de tumores.

doação

Para se tornar um doadode medula óssea é necessário possuir alguns requisitos como ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde e não possuir doenças infecciosas.  A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias. “Apesar de ser um procedimento seguro e simples para o doador, precisa estar disposto a doar, parar seu trabalho mesmo que poucos dias, ir ao hospital. E assim salvar uma vida através da solidariedade”, explica a supervisora técnica do Serviço de Transplante de Medula Óssea Adulto do Complexo HC,  a hematologista Vaneuza Funke.

Clique aqui e saiba mais informações sobre a doação de medula óssea.

No Brasil, os dadododoadores ficam cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). “Hoje o nosso REDOME é o terceiro maior banco de doadores do mundo e isso fez toda a diferença no aumento da disponibilidade de doadores para os nossos pacientes. E então pensamos na grandeza do gesto de doar em vida uma medula óssea”, afirma a médica.  Quando é identificada uma possível compatibilidade com um paciente, o doador será consultado sobre a possibilidade de doação. Por isso é fundamental que os voluntários mantenham seus cadastros sempre atualizados.

doação de medula óssea pode ser aparentada ou não aparentada. No primeiro caso, o doador é uma pessoa da própria família e existe cerca de 25% de chances de ter um doador compatível entre familiares. Quando não há compatibilidade dentro da família, inicia-se um processo de pesquisa de doadores não aparentados que pode incluir buscas até mesmo no exterior. Os países em que o Brasil mais encontra doadores compatíveis são Alemanha, Estados Unidos e Polônia. Já as nações que mais recebem medula de doadores brasileiros são Estados Unidos, Espanha e Alemanha. O doador não precisa se deslocar até o outro país para fazer a doação pois a coleta da medula é feita no país de origem e depois o material é transportado até o paciente.

“Sempre me emociono com as revelações (quando o doador e o paciente se conhecem). Os doadores de medula óssea merecem sim ser reconhecidos pela empatia, celebrados pela bondade e nobreza de seu gesto. Cada doador voluntário brasileiro ajudou a construir este enorme banco de esperança. Porque é disso que se trata: esperança de cura; esperança de vida”, conclui Vaneuza.

CHC é referência internacional em transplante de medula óssea

O Complexo Hospital de Clínicas é referência em transplante de medula, por isso recebe pacientes de todo o Brasil e até do exterior. O Serviço de Transplante de Medula Óssea (STMO) é pioneiro por ter sido o primeiro a realizar um transplante de medula óssea na América Latina. A história do TMO no CHC envolve a Universidade Federal do Paraná, institutos de assistência, parceiros internacionais e milhares de pacientes curados por conta da persistência da equipe e da liderança acadêmica do professor e pesquisador Ricardo Pasquini.

Histórico de pioneirismo

1979 –  Realização do primeiro transplante de medula óssea da américa latina pela equipe do médico hematologista Ricardo Pasquini, que ficou por 30 anos na chefia do Serviço.

1986 – Logo o após o acidente Chernobil, o STMO capacitou médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde ucranianos para o tratamento adequado na pós-catástrofe nuclear.

1992 – Células de sangue do cordão umbilical são utilizadas pela primeira vez em transplante de medula óssea na América Latina.

1995 – Primeiro transplante de medula óssea entre indivíduos não aparentados no Brasil.

2007 – Serviço de Transplante de Medula Óssea inaugura Centro de Pesquisa e é o primeiro do Brasil a receber o Certificado Internacional do Programa Nacional do doadode Medula (NMDP – National Marrow Donor Program) dos Estados Unidos, por cumprir 100% dos requisitos necessários.

2009 – Serviço de Transplante de Medula Óssea completa 30 anos com mais de dois mil transplantes realizados.

2019 – O STMO completa 40 anos de história.

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